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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Tenho que partilhar os lucros da empresa durante o divórcio?

 

Tenho que partilhar os lucros da empresa durante o divórcio?



fonte Jusbrasil

Todo casal ao planejar o casamento esmiúça cada detalhe, tornando o planejamento "complexo" e demorado, prevendo qual é a melhor data, local, convidados, cerimonialista, fotógrafo, buffet....

Mas, são pouquíssimos os casais/companheiros que realizam um planejamento patrimonial, talvez guiados pelo dito popular: "ninguém casa, pensando em separar", mas é certo que o tema é pouco discutido. Sendo, inclusive, muito comum àqueles que nem sequer sabem o regime de bens que rege o seu casamento/união.

Nesse sentido, a partilha de bens no processo de divórcio do empresário é controverso, pois muitos acreditam que não têm que partilhar o lucro, mas, nos termos do art. 1.027 do Código Civil, os lucros da empresa serão partilhados até que a sociedade empresarial se liquide, e o que irá determinar se os lucros e as cotas serão ou não partilhados será a data da constituição da empresa, assim como o regime de bens. Já falei sobre a partilha para cada regime de bem neste artigo.

Basicamente casais sob o regime parcial de bens terão direito aos lucros da empresa, ainda que as cotas empresariais sejam incomunicáveis; ainda que a empresa tenha sua constituição anterior ao casamento, pois nos termos do art. 1.660, do C.C., tantos os frutos dos bens comuns, quanto os particulares, se foram adquiridos na constância do casamento são comunicáveis, o mesmo raciocínio se aplica ao regime universal, por força do art. 1.669, do C.C.

Os casais sob o regime de separação obrigatória, sob a luz da súmula 377(bem controversa) do Supremo Tribunal Federal, partilham os bens adquiridos onerosamente durante o casamento, desde que haja prova do esforço comum, e como quem está sob esse regime não pode constituir sociedade, o que provaria o esforço comum, o entendimento majoritário é que nesse regime o ex-cônjuge não terá direito aos lucros da empresa .

Em outra linha, no caso de reversão dos lucros líquidos, ou seja, o sócio da empresa reaplica os lucros/dividendos na própria sociedade, aumentando, assim, o valor das suas cotas ou ações, nesse caso o lucro será partilhável. Segundo Rafael Lauria Marçal Tucci, independentemente de o lucro ser distribuído através de pagamento em dinheiro ou pela incorporação direta na sociedade, em ambos os casos, os lucros auferidos devem ser considerados como percebidos a título oneroso sendo, portanto, comunicáveis.

Há alguns tribunais que entendem que, se foi utilizado a reserva legal da empresa para fazer a aplicação dos lucros, esses devem se excluídos da partilha, porque dizem respeito à parcela do lucro líquido que a empresa decidiu utilizar para a valorização do capital social, agora, caso o lucro tenha sido distribuído ao sócio e esse resolveu reinvestir na empresa, será considerado acréscimo, é a reversão do lucro líquido, portanto o lucro será partilhado com o ex-cônjuge.

Lembrando que, a simples valorização econômica da ação não será partilhada, segundo o STJ , a valorização das cotas sociais não seria partilhável por se tratar de mero fenômeno econômico que independe da atuação de qualquer dos cônjuges.

Nessa toada, as sociedades simples, que prestam serviços de natureza intelectual, artística ou científica (médico/advogado /arquiteto) ou cooperativa, que não tenha o elemento empresa, via de regra, os lucros não serão partilhados com o ex-cônjuge, apenas quando configurado desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial.

Importante consignar que o cônjuge não será sócio, e para não ficar em uma situação ad eternum, participando dos lucros da empresa, o aconselhável é indenizar ou compensar em outros bens particulares do casal.

Por fim, há um trecho da música vagalume que diz: "os dispostos se atraem", portanto para evitar dores de cabeça é importante dispor em pacto antenupcial, contrato de convivência, acordo de sócios, situações da dissolução matrimonial dos sócios, especificando bens e direitos que não se comunicarão e assim pacificar os conflitos.

https://www.julianamarchiote.adv.br/

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Sou obrigada a compartilhar a minha herança com herdeiros do meu marido?

Sou obrigada a compartilhar a minha herança com herdeiros do meu marido?

 direitonews.com.br|janeiro 18, 2021 

 Sou casada em comunhão parcial de bens. 

Caso o meu marido morra, preciso dividir com os herdeiros dele a herança que eu recebi? Se você recebeu uma herança enquanto casada sob o regime de comunhão parcial de bens, esta herança recebida constitui um bem particular seu e, portanto, não entra na comunhão de bens com o seu marido. 

Os rendimentos ou outros frutos desta herança, no entanto, por lei, devem entrar na comunhão de bens, cabendo, portando, ao seu marido, a metade de tais rendimentos ou fruto(tais frutos ficarão reservados somente a você apenas no caso de ter recebido aherança com cláusula de incomunicabilidade sobre frutos, o que precisariaconstar expressamente no testamento de quem lhe deixou a herança). 

Portanto, a resposta à sua questão sim. Em caso de morte de seu marido, a herança dele será dividida entre você (cônjuge sobrevivente) e os descendentes que ele tenha deixado (filhos, netos, bisnetos…). Na falta de descendentes, a divisão será entre você e os ascendentes dele (pais, avós, bisavós…). Somente na falta de ascendentes a herança será exclusivamente sua. No regime de comunhão parcial de bens, em caso de sucessão, o cônjuge sobrevivente tem direito à metade dos bens adquiridos na constância do casamento (os chamados “bens comuns”), e também a uma parcela sobre os bens particulares dele, igual à dos descendentes do falecido (bens particulares, de modo geral, são aqueles adquiridos anteriormente ao casamento ou recebidos por doação e/ou herança). 

*Samir Choaib é advogado e economista formado pela Universidade Mackenzie, pós-graduado em direito tributário pela PUC-

Atua no escritório nas áreas de Planejamento Sucessório e assessoria tributária às pessoas físicas. *Laís Meinberg Siqueira é advogada formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Cursou Contabilidade Aplicada ao Direito pela GVLaw/SP e atualmente cursando pós-graduação em Direito Empresarial pela FGV. Atua no escritório nas áreas de Planejamento Sucessório e assessoria tributária às pessoas físicas. Fonte: exame.com 

fonte direitonews

Tudo que você precisa saber sobre cálculo do valor de pensão alimentícia.


Tudo que você precisa saber sobre cálculo do valor de pensão alimentícia 

Rodrigo S Ferreira, Advogado Publicado por Rodrigo S Ferreira.


 Uma das perguntas mais recorrentes (senão a mais recorrente) para o advogado atuante no direito de família é sobre a fixação do valor da pensão alimentícia. 

Esse texto tem o objeto de clarear de forma simples e objetiva qual caminho é percorrido até a fixação definitivo do valor devido ao menor. Primeiramente, você precisa entender que a ideia de que o valor da pensão é 30% dos rendimentos do pai é um MITO. 

 Ao contrário do imaginário popular, não há qualquer determinação na lei de que o valor de pensão alimentícia corresponderá ao valor equivalente a 30% dos rendimentos do alimentante (geralmente o pai). Muito embora o valor final geralmente seja uma porcentagem dos rendimentos do pai, o critério para fixação do valor tem um caráter mais personalizado, ou seja, o juiz avalia cada caso com mais cautela e individualidade. Leva-se em consideração dois núcleos, o chamado binômio NECESSIDADE x POSSIBILIDADE. A NECESSIDADE se baseia, a grosso modo, em ''quanto custa'' o sustento do menor. 

 Esse valor engloba o que se entende como sustento básico, ou seja: custos com moradia, escola, alimentação, vestuário, saúde, lazer, entre outros. Aqui é importante deixar claro que o juiz fará o possível para a rotina do menor não seja impactada ou tenha uma queda de qualidade. Por exemplo, se o menor estudou em escola particular a vida toda, tem convênio médico particular, faz curso de idioma, a meta é isso seja mantido para que o infante não seja prejudicado. Por outro lado, o juiz também deve avaliar POSSIBILIDADE financeira daquele que pagará a pensão. 

Imagine que, em ação de fixação de alimentos, a Autora prova que os custos da criança são de R$ 2.000,00 mensais. Contudo, o pai recebe um salário líquido de R$ 2.200,00. Neste caso, fica evidente que genitor não possui condições de realizar o pagamento deste valor e se manter minimamente. (pagar aluguel de sua casa, custos como água, luz, gás, alimentação, etc). Não vale dizer que não consegue pagar pensão senão não vai conseguir trocar de carro todo ano. Aqui, é um ônus do juiz conseguir equilibrar essa balança para garantir que as necessidades básicas do menor sejam atendidas e que não haja redução na qualidade de vida (ou a menor queda possível) do infante. 

 

Por outro lado, também deve se atentar as possibilidades do pai, para que este não seja onerado de tal maneira que torne impossível seu próprio sustento. Além disso, o dever de sustentar o menor é de ambos os genitores, em proporções iguais. Assim, via de regra, o total dos custos são divididos igualmente entre os pais. Sobre isso, há exceções. Por exemplo: Se a criança ainda é muito pequena, em fase de amamentação, impedindo a mãe de trabalhar, ou esteja a mãe impedida de trabalhar alguma doença, o pai pode ficar responsável pela integralidade dos alimentos temporariamente. 

 

Como os custos do menor e a possibilidade do alimentante podem mudar (para mais ou para menos), o valor de pensão inicialmente fixado pode ser revisto a qualquer tempo mediante ação revisional de alimentos - sendo dever do Autor provar o aumento da necessidade do menor (no caso de pedido de aumento) ou diminuição da possibilidade financeira do alimentante (no caso do pedido de diminuição). Mas esse é um assunto para um outro texto. Ainda ficou alguma dúvida sobre o tema? É só mandar nos comentários, e aproveita pra dizer o que achou do texto! Se ainda não viu meu último texto, onde eu explico se o desemprego justifica o não pagamento da pensão alimentícia, é só clicar no link. 

Texto publicado originalmente no site https://www.ferreiraemulleradv.com.br/ Rodrigo S Ferreira, Advogado Rodrigo S Ferreira OAB/SP 435.895 Graduado em Direito pela Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU. 

 Fonte Jusbrasil

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Karin Regina Risson 16 horas atrás Não entendi sobre qual documento tenho que fazer o comentário? 1 Responder Karin Regina Risson 16 horas atrás Meu ex marido foi preso por descumprimento de medida protetiva, e nesse tempo executei as pensões alimentícias em atraso, como fica a situação dele, caso cumpra o tempo determinado da prisão por descumprimento de medida protetiva, mas não tenha nesse prazo pago a pensão alimentícia? 1 Responder Camilo Cardoso 15 horas atrás Poderá ser preso novamente 1 Alvaro Iungue 2 horas atrás E a cada vez que for preso, irá atrasar ainda mais o pagamento da pensão, de forma proporcional ao tempo de encarceramento. Situação difícil. 1

domingo, 31 de janeiro de 2021

Como NÃO cair em golpe do WhatsApp e o que fazer se caiu

 

Como NÃO cair em golpe do WhatsApp e o que fazer se caiu

Com a imensa quantidade de clonagens de WhatsApp, as formas de prevenção se fazem extremamente necessárias. Leia este artigo para ficar atento. Se você foi clonado ou depositou algum dinheiro, confira o que pode ser feito.

Bianca Ragasini, Bacharel em Direito
Publicado por Bianca Ragasini

A quantidade de criminosos se aproveitando da boa-fé das pessoas para aplicar golpes é enorme e, infelizmente, isso aumenta cada dia mais.

Antes os golpes eram aplicados somente por telefone. Os golpistas diziam ser de operadores de celular, bancos, lojas, etc, e pediam código de acesso que mandaram por SMS, para confirmar protocolos e afins. Então, ao enviar, a pessoa tinha seu WhatsApp clonado.

O criminoso então acessava todos os seus contatos e pedia dinheiro emprestado para seus amigos, colegas e familiares, mencionando que "o limite diário expirou" e que amanhã cedo devolveria o dinheiro.

Hoje em dia esse golpe do telefone ainda existe, mas não para por aí. Eles também estão utilizando PÁGINAS de Instagram, Facebook e demais redes sociais para aplicar o golpe.

Ontem mesmo duas páginas de Hotel, com pouquíssimos seguidores e fotos sem curtidas, sem comentários e sem localização, me mandou mensagem no direct do Instagram. Perguntaram se eu queria participar de sorteio para ganhar 3 diárias de hospedagem e me pediram meu número e meus dados e também Código de Acesso ao meu WhatsApp para mandarem as informações.

Como eu tinha ciência que era fraude, informei a eles que já havia denunciado e que a polícia já estava sabendo. Eles falaram que não estavam nem aí e me bloquearam na mesma hora.

Então, CUIDADO! seguem aqui algumas dicas de como NÃO cair nesses golpes:

1 - Ative a função "confirmação em duas etapas" no seu WhatsApp

Para isso, entre no seu WhatsApp, clique em "ajustes" ou "configurações", em seguida, clique em "conta" e em "confirmação em duas etapas".

Assim o seu WhatsApp estará mais protegido, pois quando alguém tentar acessar, vai precisar de um número (PIN) que só você tem, porque só você cadastrou ele, então vai evitar a clonagem.

2 - Não informe nenhum código para que lhe pedir

Mesmo que dizem ser de operadoras de celular, bancos, lojas, ou qualquer outro estabelecimento que seja, NÃO passe NENHUM código.

Se você passar, você estará disponibilizando o acesso a eles e eles te tirarão da posse do seu WhatsApp e farão o que quiserem com ele. Pedirão dinheiro, ameaçarão seus contatos, etc.

CUIDADO.

3 - Desconfie de páginas de Instagram, Facebook e afins

Os criminosos estão usando todos os meios possíveis para tentar fraudar. Portanto, páginas com nome suspeito, sem fotos, sem capa, sem localização, te convidando a concorrer a sorteios ou dizendo que você ganhou bolsas de estudos ou viagens, podem ser fraude!

Denuncie e bloqueie. Não informe nenhum dados a eles e avise seus colegas. De preferência, publique nos seus stories para informar a maior quantidade de pessoas possível a respeito do provável golpe, para elas também não caírem nele.

4 - Se algum suposto conhecido te pedir dinheiro pelo WhastApp, NÃO empreste!

As técnicas de chantagem desses criminosos após clonarem o WhatsApp de alguém, é dizerem que "excederam o limite diário de saque" e que "precisam pagar uma conta urgentemente". Nisso, te pedem dinheiro emprestado para a suposta urgência, afirmando que no dia seguinte cedo, quando o banco abrir ou o horário do saque for autorizado, eles devolvem.

Pessoal, NÃO emprestem. Se fosse realmente a pessoa que se diz ser (seu conhecido), ela te LIGARIA pedindo ou falaria com você PESSOALMENTE.

Se você ficar em dúvida, entre em contato com a suposta pessoa que está pedindo dinheiro por outros meios, como ligação pelo telefone normal (sem ser pelo WhatsApp), pelo Instagram, Facebook ou converse pessoalmente.

Perceba também o modo como a pessoa digita, pois é muito provável que contenha muitos erros ortográficos dos criminosos, o que é mais um sinal de fraude.

5 - Se você já tiver sido clonado

Primeiramente, POSTE nas suas redes sociais como Instagram e Facebook que você foi clonado. Você saberá que isso aconteceu, porque você não terá mais acesso ao seu WhatsApp.

Avise as pessoas que você foi CLONADO e que NÃO devem transferir dinheiro, porque não é você a pessoa que está naquela conta mais.

O WhatsApp recomenda que rapidamente você desative o aplicativo do seu celular, baixe o WhatsApp de novo e tente entrar com o seu número, como se estivesse sendo feito pela primeira vez.

Será enviado no seu celular uma confirmação por SMS, com o código de ativação. NÃO informe a NINGUÉM esse número. Logo após você conectar em seu celular, quem estiver na sua conta, com seu número, será desconectado automaticamente.

6 - Se você já depositou ou transferiu o dinheiro para alguém

Se você tiver depositado ou transferido dinheiro para alguém que foi vítima do golpe, registre um Boletim de ocorrência e ligue imediatamente para o banco em que o dinheiro foi enviado, avisando que se trata de fraude. O banco analisará seu pedido e poderá realizar seu estorno.

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É isso, espero ter ajudado e CUIDADO, por favor, ainda mais com o PIX! Isso é muito sério e fazem cada vez com mais frequência.

Se puder, recomende esse artigo a seus colegas para terem precaução e evitar que isso ocorra. Obrigada!

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12 Comentários

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Arrasa demais!! Explicou o tema de forma objetiva e necessária. Parabéns, querida.

Obrigadaaaa, amiga! <3

Sempre fui extremamente desconfiado com ligações telefônicas, mensagens via emails, sms, whatsapp. No entanto, recentemente ao colocar meu número whatsapp num anúncio gratuito, um golpista hackeou meu whatsapp e fez confirmação em duas etapas, ou seja, não tenho condições de recuperar a conta whatsapp, pois não tenho o PIN e também não adiantou desinstalar e reinstalar o whatsapp. Minha primeira providência imediata foi comunicar ao Serviço de Suporte do whatsapp por e-mail a perda/roubo, em seguida coloquei mensagem no facebook sobre o fato ocorrido, bem como, enviei sms para todos meus contatos. Enfim, foi um aborrecimento.

Nossa, Maurício! você passou o número e enviou o código de verificação também?
Eles são abusados demais. Imagino o seu aborrecimento. Ainda estão com seu WhatsApp?

Só vejo um jeito prático de não cair em golpes de qualquer natureza.
Nunca passe seus dados pessoais, principalmente CPF.
Nunca confirme seu endereço
Quando falarem o número do seu CPF, pedindo para vc falar os quatro últimos números, NUNCA confirme.
Por último: controle a ambição. Quando te oferecerem dinheiro fácil, prêmios ou coisas do tipo, é armadilha pronta.
Delete mensagens e vídeos que considera inúteis. Além de ocupar espaço, NADA acrescenta ao aprendizado.

Obrigada pela contribuição e pelo alerta, Luiz!
Realmente devemos ter cuidado com nossos dados pessoais, é muito sério isso.

Olá . Só uma observação: se o seu banco for o SANTANDER não perca o seu tempo tentanto contato com eles pra tentar resolver, melhor assumir o prejuízo e relaxar do que se arriscar a ter um ataque cardíaco por passar tanto nervoso.

Que pena que esse banco não consegue resolver problemas desse tipo, Ubirajara! :/

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Hacker rouba dados de 223 milhões de brasileiros e vende na dark web

 

Hacker rouba dados de 223 milhões de brasileiros e vende na dark web

hacker rouba dados 223 milhoes brasileiros
 
Dados pessoais de 223 milhões de brasileiros estão sendo comercializados em um site hospedado fora do país e em fóruns na dark web. Trata-se do maior vazamento de dados já ocorrido no Brasil e um dos maiores da história em volume de dados, de acordo com a empresa de tecnologia PSafe, que atua no ramo de cibersegurança e descobriu a fraude.

As informações foram coletadas ilegalmente por um hacker que afirma ser estrangeiro, viver no exterior e vender o material em lotes. Ele tem comercializado os dados em pequenos lotes que contém mil registros. Por cada conjunto de dados, o hacker pede o equivalente a 100 dólares em bitcoins.

"Nós recebemos um alerta de vazamento de CNPJs e nosso laboratório começou a investigar na dark web. No decorrer do trabalho confirmamos que procedia o vazamento, com detalhes das empresas. Depois descobrimos que o mesmo hacker divulgou outro banco de dados com informações pessoais de brasileiros", afirmou Marco DeMello, CEO da PSafe.

DeMello explicou que sua equipe começou a questionar o hacker em um fórum na dark web, monitorado pela empresa. E ele resolveu mostrar que obtinha informações precisas.

"Nós fizemos várias perguntas e ele decidiu provar que os dados eram verossímeis, então passou uma base para a gente. E nós confirmamos os CPFs da equipe, de familiares, e chegamos a conclusão de que o banco de dados era verdadeiro", disse DeMello.

A empresa primeiro confirmou o vazamento de cerca de 40 milhões de CNPJs de empresas. Depois houve a confirmação de um banco de dados com 223 milhões de CPFs.

O número de CPFs hackeados é maior do que a população do Brasil, que atualmente tem 211,8 milhões de habitantes. Essa quantidade deve-se ao fato de que há registros de pessoas mortas.

O hacker admitiu ter copiado os dados ao longo dos últimos 18 meses. Nesse período, ele coletou informações que constavam associadas a CPFs que estiveram ativos entre 2008 e 2020.

Proveniência dos dados

De acordo com a PSafe, o hacker alegou ter copiado os dados de um bureau de crédito. Em um fórum na internet, há um banco de dados de brasileiros que foi colocado à venda em 11 de janeiro. Conforme a descrição no site, as informações comercializadas teriam sido roubadas da Serasa Experian. A empresa nega.

"Estamos cientes de alegações de terceiros sobre dados disponibilizados na dark web. Conduzimos uma extensa investigação e neste momento nenhum dos dados que analisamos indicam que a Serasa seja a fonte. Muitos dos dados analisados incluem elementos que não temos em nosso sistema e os dados atribuídos à Serasa não correspondem aos dados em nossos arquivos", afirmou a empresa, por meio de nota.

Caso fique comprovado que os dados foram roubados de uma determinada empresa, ela pode ser responsabilizada.

"A empresa poderia ser responsabilizada pelo Procon. Há também a Lei Geral de Proteção de Dados, que está em vigor mas sem multa, pois as punições estão previstas para começarem a valer somente em agosto de 2021", afirmou o consultor em Segurança da Informação da Compugraf, Alex Feitosa.

O material comercializado pelo hacker contém dados como nome completo, data de nascimento, CPF, nível de escolaridade, imposto de renda e saldo bancário. Também há informações sobre veículos, como número de chassi, placa, município, cor, marca, modelo e ano de fabricação.

Dados roubados podem ser utilizados para criminosos praticarem phishing, que é o roubo de identidade online. Ao assumirem a identidade das vítimas, os criminosos podem cometer crimes, fazer dívidas em crediário ou cartão de crédito e criar documentos falsos, explica o consultor.

Alfredo Mergulhão
Fonte: epoca.globo.com

 

Governo aprova auxílio emergencial para 196 mil pessoas; veja quem tem direito

governo aprova auxilio emergencial veja direito
O auxílio emergencial será pago a 196 mil pessoas na próxima quinta-feira (28), totalizando mais de R$ 248 milhões. A portaria do Ministério da Cidadania foi publicada hoje (26) no Diário Oficial da União, após análise das contestações e revisões decorrentes de atualizações de dados governamentais.


O grupo de beneficiários inclui cerca de 191 mil pessoas que contestaram a suspensão do benefício no site da Dataprev , entre 7 e 16 de novembro e entre 13 e 31 de dezembro de 2020, além de outras cinco mil pessoas que tiveram os pagamentos reavaliados em janeiro de 2021. Eles receberão de uma só vez todas as parcelas a que têm direito.

De acordo com o ministério, entre as 196 mil pessoas, há 8,3 mil que receberão a segunda, a terceira, a quarta e a quinta parcelas do auxílio emergencial . Outras 40,9 mil pessoas receberão as três últimas parcelas. Uma terceira faixa, de quase 68,1 mil cidadãos, receberá a quarta e a quinta parcelas. Por último, 78,3 mil vão embolsar somente a quinta parcela.

Os recursos serão depositados na poupança social digital da Caixa e já estarão disponíveis no dia 28, tanto para movimentação por meio do aplicativo Caixa Tem, quanto para saques e transferências para outros bancos.

Compras pela internet

Com o Caixa Tem é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code.

O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas, e transferir os recursos sem o pagamento de tarifas.

Para o saque em espécie, é preciso fazer o login no aplicativo Caixa Tem , selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora. Esse código deve ser utilizado para a retirada do dinheiro, que pode ser feita nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou mesmo nas agências.

Andreia Verdélio
Fonte: economia.ig.com.br

Xingamento em grupo de aplicativo de mensagens gera danos morais

 

Xingamento em grupo de aplicativo de mensagens gera danos morais

xingamento grupo aplicativo mensagens danos morais
 
 A juíza titular do 2º Juizado Especial Cível de Brasília julgou procedente o pedido do autor e condenou o réu a indenizá-lo pelos danos morais que causou ao ofender sua moral com xingamento proferidos em grupo do aplicativo WhatsApp.


Em sua inicial, o autor narrou que é torcedor e sócio do Fluminense Football Club e que, desde 2018, faz parte do grupo do aplicativo WhatsApp chamado de “Fluminense on tour”. Segundo o autor, o réu, que também faz parte do mesmo grupo, após o time ter sido eliminado da Copa do Brasil 2020, passou proferir insultos e xingamentos no grupo direcionados ao autor, que era apoiador do candidato vencedor ao cargo de presidente do clube.

Em sua defesa, o réu alegou que o autor não fez provas do dano que sofreu. Além disso, afirmou que se retratou publicamente, no mesmo grupo, no qual as ofensas foram proferidas, não havendo suporte para sua condenação.

Ao sentenciar, a juíza explicou que “o conteúdo da mensagem divulgada no grupo, criado para tratar de assuntos relacionados ao time de futebol do qual as partes são torcedores, revela que o réu teve a intenção de aviltar a honra do autor, sendo certo que a publicidade, ainda que restrita ao grupo, configura ofensa indenizável, extrapolando os limites da liberdade de expressão”.

Assim, condenou o réu ao pagamento de R$ 1 mil a título de danos morais.

Da decisão cabe recurso.

PJe:0740804-51.2020.8.07.0016

Fonte: TJDFT