Domingo, 14 Julho
2013 03:11
(o dano causado pelo terceiro governo
petista)
— De quantas pessoas o PT
precisa para destruir o Brasil?
— Dilma só ("de uma
só").
Uma anedota semelhante a essa
tem circulado pelo país nas últimas semanas. Abstraindo de todas as questões
administrativas, é impressionante o avanço da cultura da morte e a imposição da
ideologia de gênero durante o governo Dilma. O sucesso da presidente (ou
"presidenta") tem sido tão grande, que até pode parecer que ela fez
tudo sozinha. Na verdade não foi assim. Seu governo, o terceiro da Era Petista,
está atingindo o cume de uma montanha cuja encosta foi escalada com grande
esforço nos dois anteriores governos Lula.
Durante oito anos, Lula tentou
inutilmente a liberação total do aborto por meio do Projeto de Lei 1135/91, que
acabou sendo derrotado e arquivado pelo Congresso[1]. Nem sequer foi obtida a liberação do
aborto de criancinhas anencéfalas (ADPF 54) pelo Supremo Tribunal Federal. O
máximo que Lula conseguiu foi sancionar, em 24 de março de 2005, a Lei de
Biossegurança (Lei 11.105/2005), que permitiu a destruição de embriões humanos,
e defender sua constitucionalidade diante da Suprema Corte (ADI 3510)[2].
Foi somente no governo Dilma
que o Supremo Tribunal Federal declarou não ser crime o aborto (ou
"antecipação terapêutica de parto") de bebês portadores de
anencefalia[3].
Durante oito anos, Lula
empreendeu grandes esforços e gastou vultosas verbas públicas para promover o
homossexualismo, tanto dentro do país quanto diante da comunidade internacional
(ONU e OEA). Mas parecia impossível obter a aprovação das uniões homossexuais e
menos ainda a equiparação destas ao casamento.
Pois o impossível aconteceu
logo no início do governo Dilma. No julgamento ocorrido em 4 e 5 de maio de
2011, o Supremo Tribunal Federal, contrariando texto expresso da Constituição,
reconheceu por unanimidade a "união estável" entre duplas
homossexuais[4]. E mais: em 14 de maio de 2013, o
presidente do Conselho Nacional de Justiça, Ministro Joaquim Barbosa, emitiu
uma resolução[5] obrigando as autoridades competentes a
celebrarem o "casamento civil" e a "conversão de união estável
em casamento" entre pessoas do mesmo sexo!
Quanto estrago feito durante o
governo de uma única pessoa! Lembremos, porém, que nada disso teria ocorrido se
os Ministros da Suprema Corte não tivessem ousado atuar como legisladores
positivos ou até como reformadores da Constituição. Lembremos ainda que é o
presidente da República quem nomeia os ministros do Supremo Tribunal Federal
(art. 84, XIV, CF) e que o Senado Federal sempre tem sido subserviente à
indicação presidencial.
Dos atuais onze Ministros do
Supremo, quatro foram nomeados por Dilma e quatro por Lula. Somente Celso de
Mello, Marco Aurélio e Gilmar Mendes escaparam da nomeação petista (no entanto,
os três têm sempre votado em favor da ideologia do PT). Dois nomes merecem
destaque: Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso. O primeiro é um veterano
militante do Partido dos Trabalhadores, escandalosamente nomeado por Lula em
2009. O segundo é o advogado que atuou no STF em defesa do aborto de
anencéfalos, da destruição de embriões humanos e da "união estável"
entre pessoas do mesmo sexo.
Foi nomeado por Dilma e tomou posse em 26 de junho de 2013. O governo petista,
portanto, dispõe de um Supremo feito à sua imagem e semelhança. Dispõe ainda de
um Congresso Nacional incapaz de defender-se diante da crescente invasão de
competência da Suprema Corte. O caminho parece aberto para todas as aberrações
possíveis: a punição para os opositores do homossexualismo
("homofóbicos"), a proibição do uso de qualquer palmada pelos pais, a
liberação da maconha, a permissão do aborto por simples solicitação da
gestante, a legitimação das uniões incestuosas, da poligamia e do abuso sexual
de crianças. Não se veem limites para o avanço da cultura da morte e da
ideologia de gênero.
Nos últimos dias, o governo tem
apresentado propostas ousadas, como a convocação de uma nova Assembleia
Constituinte ou de um plebiscito para uma reforma política. Convém lembrar que,
na América Latina dominada pela ideologia socialista, a elaboração de uma nova
Constituição tem sido usada por nossos vizinhos para instaurar um regime
totalitário (veja-se o caso de Hugo Chavez, na Venezuela). Além disso, o uso
pelo Brasil da urna eletrônica de primeira geração (sem voto impresso)
compromete a confiabilidade do resultado de um plebiscito ou de qualquer outra
eleição[6].
Falou-se também em trazer 6 mil
médicos (ou aborteiros?) cubanos para trabalharem nas regiões brasileiras mais
carentes[7]. Por que justamente de Cuba, a ilha da
ditadura comunista e do aborto em série?[8]
Diante de tudo o que vem
ocorrendo, fica cada vez mais evidente o dever de todo cristão de negar seu
voto a qualquer candidato do Partido dos Trabalhadores e de convidar os outros
a fazerem o mesmo, pois o futuro de nosso país passa pela derrota do PT.
Anápolis, 14 de julho de 2013
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
http://www.providaanapolis.org.br/
Presidente do Pró-Vida de
Anápolis
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