OAB impede Advogados de trabalhar sem cobrar
OAB considera a atuação "pro bono" antiética e ilegal?
Publicado por Thaiza Vitória Coaching & Consulting - 7 horas atrás
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Com
a escassa oferta de atendimento jurídico sem custo, ter garantido o
direito à defesa no Brasil é para os que podem pagar por um advogado. As
exceções são os departamentos jurídicos das faculdades de Direito, a
Defensoria Pública e os advogados dativos da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), o que impede que o País cumpra determinação assegurada
pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição Federal de 1988: o acesso à Justiça.
A
oposição da OAB é a maior responsável por esta situação. Os advogados
que trabalham voluntariamente com a população pobre, por exemplo, correm
o risco de ser punidos pela entidade de classe. O argumento da OAB é o
de que a prática configura captação ilegal de clientela: caso o
advogado preste serviços gratuitos ele poderia estar “fidelizando” esta
pessoa, que o contrataria novamente em uma ocasião futura, pagando os
honorários. Por este mesmo princípio, para a Ordem, a prática também é considerada antiética.
Fonte do trecho:
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/corporativismo-impede-advogados-de-trabalhar-sem-cobrar-341...
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/corporativismo-impede-advogados-de-trabalhar-sem-cobrar-341...
Sabemos
que a classe jurídica está cada vez mais depreciada, com a previsão de
mais de 1 Milhão de Advogados até 2018, com operadores desmuniciados de
competências mercadológicas a ponto de serem engolidos assim que tocam
naquela certeira rosa.
Rosa? Só mesmo ela...
Não
fomento nenhum óbice a política de trabalhos voluntários, até porque
defendo a livre iniciativa, mas não podemos contribuir com a distorção
social que favorece a prostituição do mercado jurídico brasileiro.
ISSO! ISSO! ISSO! Como dizia nosso querido Chaves...
Somos
o país das pequenas bancas, ou seja, quase 80% dos advogados atuam em
sociedades de até três membros e se há corporativismo no sentido da
dignidade da profissão, sou corporativista:
A posição é o oposto do que a organização defendia à época de sua fundação, em 1930. Naquele tempo, a OAB tinha como princípio o atendimento jurídico de pessoas pobres, e aplicava sanções aos advogados que se negassem a fazê-lo.
Fonte do trecho: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/corporativismo-impede-advogados-de-trabalhar-sem-cobrar-341...
POR
MAIS DE 88 ANOS fomos condicionados a manter essa referência interna,
do mesmo modo que não entendemos como pessoas cultas, ainda acreditam
que é "melhor não arriscar comer manga com leite".
Corporativismo? Na Advocacia? Faça-me o favor!
A maioria dos advogados que atendo vivem castrados por crenças profundas que os impedem de unir-se em classe, de modo que: "se tiver que fazer de graça para não perder o cliente para o colega, faço sim"- (Dra. XXXXX-PE)
Se
a intenção da OAB foi coibir a "captação ilegal de clientela", não
devemos desvirtuar seu propósito com um discurso subliminar de humanismo
unilateral, onde mais uma vez doutor:
- QUANDO TE PERGUNTAR ALGO, RESPONDA IMEDIATAMENTE! VOCÊ DEVE SER UM VADE MECUM COM PERNAS;
- QUANDO TE PEDIR UMA ORIENTAÇÃO, SINTA VERGONHA DE SER PROFISSIONAL LETRADO CAPAZ DE TAMANHA MESQUINHARIA! COBRAR CONSULTA?;
- SEJAM BEM APARENTADOS, ADVOGADOS AMARROTADOS CHEIRAM A INCAPACIDADE;
- O SEU CARRO ME DIRÁ SE DEVO CONFIAR EM SUA COMPETÊNCIA TÉCNICA;- NÃO ME IMPORTA COMO VAI SE SUSTER! SÓ DIREI É QUE MEU ADVOGADO SE PUDER OSTENTAR SEU STATUS
- NÃO! VOCÊ NÃO! MÉDICOS SALVAM VIDAS, VOCÊS PROFEREM MERAS PALAVRAS E BATEM UM PAPEL
Esse é meu desabafo de inicio de semana Maestros. Honro e respeito opiniões contrárias, mas tenho o direito de expor a minha.
Aproveito
para lembrar que o E-Book gratuito para Advogados ainda está disponível
para download. Em breve restringiremos o acesso.
FONTE: JUS BRASIL
FONTE: JUS BRASIL
COMENTÁRIOS
Maria de Lourdes Griguc
10 votos
Jamais pratiquei captação ilegal de clientela, sempre fui ética e
correta, mas se sou profissional liberal, entendo que posso decidir
entre atender a algumas pessoas de forma gratuita ou não. Isso não atrai
mais clientes, ao contrário, a maioria prefere pagar caro, chegam a
vender suas humildes casas para pagar honorários carissimos a
profissionais da área criminal que poderiam encaminhá-los para a
Defensoria Pública.
Gonzalo Salcedo
8 votos
Se a OAB está tão preocupada com a dignidade da profissão, que tome uma
providência no tocante aos grandes escritórios (empresas de grande
porte de prestação de serviços jurídicos, com várias filiais,
verdadeiras indústrias jurídicas), que precarizam o trabalho alheio. mas
aí teriam que cortar na própria carne, melhor apontar para o outro, que
é mais fraco.
santa hipocrisia.
cabe uma ressalva, em tempo: médicos também exercem o ofício pro bono.
santa hipocrisia.
cabe uma ressalva, em tempo: médicos também exercem o ofício pro bono.
Anderson B Silva
6 votos
Querido Gonzalo, Acaba de tocar ma ferida maior da
instituição...grandes escritórios, curioso vê-los contratando advogados e
os explorando alegando sócios (pessoa física com subordinação,
onerosidade, pessoalidade e não eventualidade), denegrindo a imagem do
advogado. Podemos encontrar classificados nas páginas da OAB oferecendo
R$ 1.500,00 mês ao advogado. Estes escritório pouco pagam aos seus
advogados "sócios" arrecadando grandes fortunas cobrando valores
irrisórios por processo atuando no "atacado", tenho certeza que nenhum
advogado que mantém seu escritório poderia pegar um processo por R$
100,00, mas os grandes o pegam desde que patrocinem aos milhares. Os
advogados são proibidos que advogar sem cobrar honorários dos pobres,
mas aos grandes escritórios é permitodo advogar por valores irrisórios
no mercado eliminando qualquer concorrencia do advogado autônomo ou das
pequenas sociedades. O capitalismo bate a porta da OAB, porém os grandes
escritórios estão dentro e o spequenos ainda esperam do lado de fora. A
OAB fecha os olhos, pois seus dirigentes...qual sociedade será que
frequentam?
Gonzalo Salcedo
3 votos
E o mais vergonhoso é o discurso de que "não se pode permitir que a
advocacia adquira um cunho mercantil". Ora, vamos deixar de hipocrisia
senhores? Os escritórios (não todos) praticam advocacia industrial,
disputando mercado por meio da baixa precificação do serviço com base no
ganho em escala. Ora, pagando um valor irrisório, e sem qualquer
direito trabalhista, a seus advogados; bastante confortável.
Até quando se falará do podre alheio sem olhar para a própria sujeira?
Até quando se falará do podre alheio sem olhar para a própria sujeira?
Raquel Mercadante Benevides
6 votos
prestar serviço graciosamente, faz parte do cumprimento do que foi
feito em juramento. Como juradora de minha turma, lembro-me bem do
conteúdo que incluía a prestação de serviços aos necessitados.
Proibir o profissional de prestar serviços gratuitos a quem necessita, seria o mesmo que tirar da constituição o direito de ir e vir.
Paga-se uma anuidade das mais caras cobradas pelas entidades profissionais. Sou ética e sempre que posso, dou a minha contribuição pelo social.
FAÇAMOS O NOSSO PAIS, UM POUCO MELHOR AJUDANDO A DAR MAIS DIGNIDADE AO MENOS FAVORECIDO! Quem dá aos pobres emprestada a Deus.!
Proibir o profissional de prestar serviços gratuitos a quem necessita, seria o mesmo que tirar da constituição o direito de ir e vir.
Paga-se uma anuidade das mais caras cobradas pelas entidades profissionais. Sou ética e sempre que posso, dou a minha contribuição pelo social.
FAÇAMOS O NOSSO PAIS, UM POUCO MELHOR AJUDANDO A DAR MAIS DIGNIDADE AO MENOS FAVORECIDO! Quem dá aos pobres emprestada a Deus.!
Edivaldo Tavares dos Santos
3 votos
O Direito de Defesa é uma garantia constitucional.
Portanto, não havendo na localidade a Defensoria Pública, ou, havendo alguma dificuldade na obtenção de um advogado para a defesa do interesses da população, acredito não haver nenhum impedimento à prestação de serviços jurídicos de forma gratuita, em que pese o entendimento contrário da OAB.
Não se pode generalizar, prestando serviços para todo aquele que se diz pobre, mas, quando efetivamente o advogado ficar convencido da necessidade e inexistência de recursos financeiros.
Portanto, não havendo na localidade a Defensoria Pública, ou, havendo alguma dificuldade na obtenção de um advogado para a defesa do interesses da população, acredito não haver nenhum impedimento à prestação de serviços jurídicos de forma gratuita, em que pese o entendimento contrário da OAB.
Não se pode generalizar, prestando serviços para todo aquele que se diz pobre, mas, quando efetivamente o advogado ficar convencido da necessidade e inexistência de recursos financeiros.
Dayse Menezes
3 votos
Engolidos! Talvez seja essa a palavra que realmente nos define! Também
não sou a favor da prática gratuita (e sim, da escolha), afinal eu me
profissionalizei, me especializei, estudo e continuou a estudar, a fazer
cursos e mais cursos, assim como vários colegas, mas acredito que a
palavra final sobre a escolha se EU receberia valor algum por MEU
serviço prestado, não deveria ser da minha amada entidade de classe, até
porque, acho que existem outras formas de captar clientela mais
eficazes que a gratuidade, por exemplo, sair em vários artigos de
revista da classe (ISSO ATRAI MAIS CLIENTELA, que não cobrar - e a
crítica, não é nesse ponto por conta da legalidade (É LEGAL, EU APOIO) e
sim, da discussão sobre querer punir não o engolidor e sim, um
engolido, afinal grandes escritórios, cobram não é? Cobram!!!!! E se
cobram? Quem então seria punido? Os pequenos, os emergentes, os de novo,
engolidos, os que tentam concorrer e ascender, os que ainda não foram
ou não chegaram em algum lugar? Sinceramente, mais do que punir quem
defende o direito de outrem e não recebe algo, deveríamos focar na
punição para quem mancha a imagem de outro colega, "o olho grande", pois
eu sonho distante, mais sonho, com uma classe unida, assim como os
"médicos" - ops, salvo as ressalvas. Acho que punição deva existir para
todo o tipo de cometimento ilícito, mas discussão que englobe todos.
Acho que essa, talvez, será? É, só contemplaria os engolidos!!!
Desculpem é a minha humilde opinião, mas ...vou amadurecer a opinião, talvez seja só coisa da minha cabeça!
Desculpem é a minha humilde opinião, mas ...vou amadurecer a opinião, talvez seja só coisa da minha cabeça!
Maria Inês Paschoarelli Veiga
2 votos
De fato, é um contra-senso em relação à CF e ao próprio discurso da OAB
em outros contextos. Aliás, a OAB, por vezes, usa um certo princípio
para legitimar posições insustentáveis, caso tais posições fossem
baseadas em outro(s) princípios. Como é sabido, o princípio a ser
aplicado é aquele que deve preponderar no caso sob exame, porém a OAB,
neste caso (e em outros também), parece ter escolhido o princípio que
melhor serventia teve para validar sua política.
É inconcebível proibir ou obstaculizar o atendimento pro bono num país onde, apesar do número excessivo de advogados, o acesso à justiça é mínimo, quando não inexistente, para as classes menos favorecidas.
É inconcebível proibir ou obstaculizar o atendimento pro bono num país onde, apesar do número excessivo de advogados, o acesso à justiça é mínimo, quando não inexistente, para as classes menos favorecidas.
Marcelo Pinto da Rocha
2 votos
E a livre concorrência que os demais setores da economia estão
sujeitos? Os juristas são criaturas melhores que os pobres mortais?
Excesso de protecionismo e regras fazem da justiça brasileira uma das
mais injustas e inacessíveis do mundo.
Gerson Barbosa de Sousa
2 votos
Gostei do comentário "Quem dá aos pobres empresta a Deus". Todavia há
os que preferem deturpar esse jargão dizendo: QueM dá aos pobres e
empresta ADEUS.
Ivan Kallas
1 voto
Excelente artigo. Lúcido.
Sou bacharel em direito multiprofissional. Isto incluindo registro ou sua possibilidade em Estatística, Administração, Sociologia e Informática.
Sou pois testemunha presencial de organismos de classe que atuam como verdadeiros caça níqueis. Priorizam arrecadar ao invés de tornar a profissão mais respeitada.
A OAB sempre se diferenciou por sua atuação em defesa da sociedade.
Fica entretanto parecendo que esta diretriz ficou ultrapassada. Preza-se mais o aparelhamento da instituição e dos seus profissionais para outros fins, do que a defesa do Estado de Direito.
Isto me leva a reavaliar as razões porque optei por outras profissões, com mais ênfase do que a jurídica e afastando-me da advocacia que Ivan Tolstoi em Fumaça, classifica de "consciência de aluguel".
Conheço médicos, dentistas e outros profissionais que reservam parte do seu tempo para atendimento gratuito a necessitados. Não sei porque advogados não poderiam fazer o mesmo.
Faço votos que a Ordem retome a linha que sempre a notabilizou como líder.
O Véio.
Sou bacharel em direito multiprofissional. Isto incluindo registro ou sua possibilidade em Estatística, Administração, Sociologia e Informática.
Sou pois testemunha presencial de organismos de classe que atuam como verdadeiros caça níqueis. Priorizam arrecadar ao invés de tornar a profissão mais respeitada.
A OAB sempre se diferenciou por sua atuação em defesa da sociedade.
Fica entretanto parecendo que esta diretriz ficou ultrapassada. Preza-se mais o aparelhamento da instituição e dos seus profissionais para outros fins, do que a defesa do Estado de Direito.
Isto me leva a reavaliar as razões porque optei por outras profissões, com mais ênfase do que a jurídica e afastando-me da advocacia que Ivan Tolstoi em Fumaça, classifica de "consciência de aluguel".
Conheço médicos, dentistas e outros profissionais que reservam parte do seu tempo para atendimento gratuito a necessitados. Não sei porque advogados não poderiam fazer o mesmo.
Faço votos que a Ordem retome a linha que sempre a notabilizou como líder.
O Véio.
Hermann Weissenberg
1 voto
Se a pratica de um advogado ajudar uma pessoa sem condições é captação
de clientes então teriamos de mudar um monte de coisas no Brasil
começando pelo bolsa isso bolsa aquilo que é uma captação de votos e
ninguém faz nada a respeito, agora ajudar voluntariamente alguem que
precise e ser punido por isso é uma vergonha .
Isso é Brasil!!!!!!
Isso é Brasil!!!!!!
Americo Pereira dos Santos Junior
1 voto
Em comentário feito em outra publicação ressaltei um tipo de pagamento
de honorários que é aquele feito pelo brilho dos olhos do consultor.
Sendo oportuno torno a republicar aquele comentário:
"...E depois dizem que toda consulta teria que ser paga. Nesses momentos de misto de psicólogo, amigo e consultor jurídico é com o brilho dos olhos que recebemos os nossos honorários..."
Sendo oportuno torno a republicar aquele comentário:
"...E depois dizem que toda consulta teria que ser paga. Nesses momentos de misto de psicólogo, amigo e consultor jurídico é com o brilho dos olhos que recebemos os nossos honorários..."
Augusto Rezende
1 voto
Vejo que atualmente existem advogados que participam em PROGRAMAS de
Televisão, que não somente dão orientações, como também, atuam
diretamente junto à pessoas em determinados casos, como exemple vemos:
Celso Russomano -Celso Ubirajara Russomanno (São Paulo, 20 de agosto de 1956) é um Bacharel em Direito, especialista em defesa do consumidor, repórter e político brasileiro. Além de jornalista é formado em direito pela faculdade de direito de Guarulhos/SP. Tornou-se famoso no início dos anos 90 apresentando um quadro no programa jornalístico Aqui Agora, veiculado no SBT, em que mediava reclamações de consumidores que se sentiam lesados por empresas de diversos setores. É autor de dois livros e palestrante sobre o tema Defesa do Consumidor. Lançou-se candidato a deputado federal nas eleições de 1994 sendo o candidato mais votado daquele ano. Russomanno é presidente do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor.2 Atualmente está na Rede Record no Programa da Tarde onde comanda a Patrulha do Consumidor. Em 2014, foi o candidato a Deputado Federal mais votado do Brasil, tendo a segunda maior votação da história 1.524.361, só perdendo para Enéas Carneiro em 2002.3.
Entendo que este Sr. está ferindo a ética, pois que além de ter um veículo de comunicação as mãos, intimida a parte contraria, caso tenha cometido algum erro seja lá de que forma for, (Cível ou Criminal); Nestes casos, especificamente, entendo que a OAB/SP deveria intervir, e punir, pois que de certa forma ele está capitando clientes....
Celso Russomano -Celso Ubirajara Russomanno (São Paulo, 20 de agosto de 1956) é um Bacharel em Direito, especialista em defesa do consumidor, repórter e político brasileiro. Além de jornalista é formado em direito pela faculdade de direito de Guarulhos/SP. Tornou-se famoso no início dos anos 90 apresentando um quadro no programa jornalístico Aqui Agora, veiculado no SBT, em que mediava reclamações de consumidores que se sentiam lesados por empresas de diversos setores. É autor de dois livros e palestrante sobre o tema Defesa do Consumidor. Lançou-se candidato a deputado federal nas eleições de 1994 sendo o candidato mais votado daquele ano. Russomanno é presidente do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor.2 Atualmente está na Rede Record no Programa da Tarde onde comanda a Patrulha do Consumidor. Em 2014, foi o candidato a Deputado Federal mais votado do Brasil, tendo a segunda maior votação da história 1.524.361, só perdendo para Enéas Carneiro em 2002.3.
Entendo que este Sr. está ferindo a ética, pois que além de ter um veículo de comunicação as mãos, intimida a parte contraria, caso tenha cometido algum erro seja lá de que forma for, (Cível ou Criminal); Nestes casos, especificamente, entendo que a OAB/SP deveria intervir, e punir, pois que de certa forma ele está capitando clientes....
Jurlene de Araujo Hespanha
1 voto
Não sou advogada!!! Mas estou indignada,pois como diz o ditado: os bons
pagam pelos maus,por causa de advogados sem a minima consideração ao
próximo e sim ao dinheiro,muitos sofrem com isso,inclusive um advogado
honesto que gosta de fazer o bem sem olhar a quem,apesar de achar meio
difícil existir um ser humano assim,mas enfim,quem sofre é a classe
paupérrima que acredito eu,não corre atrás de seus direitos,já por não
ter conhecimento e aí acabam vendendo o que já nem tem direito pra
continuar sendo um cidadão honesto.Bom enfim,nosso país vai de mal à
pior,pessoas que querem se dar bem a custa de outros,começando do nosso
governo.Essa é a minha deixa... Abraços!!!
Carlos Alberto Rainho
1 voto
Caros Colegas!
O que defendo nesse caso é a liberdade do advogado prestar serviço gratuito aos "verdadeiramente necessitados", assim orientando ou trabalhando até de graça mas nunca abrindo mão do "pró bono" e da "sucumbência".
O que é comum, e vejo isso desde os primórdios da minha carreira, são pessoas que se apresentam e dizem que são pobres mas residem bem, vestem-se bem, viajam frequentemente, muitas vezes tem moto ou carro, smartphone, enfim, tem um modo de vida incompatível com pessoas "realmente pobre" que dificilmente teriam condições para isso.
Pagam convênio médico, assinam tv a cabo, frequentam "baladas" assiduamente, fazem tratamentos estéticos, almoçam ou jantam fora com frequência, etc., etc., etc., mas na hora de pagar consulta ou o serviço de um "advogado" são "pobres".
Para trabalhar de graça só mesmo após sistemática averiguação do pretendente cliente e respectiva família porque ninguém paga as minhas contas e minhas atualizações profissionais se eu não ganhar para isso.
O que não vi até agora é alguém falar ou ir contra os serviços de correspondentes jurídicos que ultimamente está proliferando na internet, serviços esses que aviltam os honorários pois para uma diligência, preposição ou audiência, principalmente grandes bancas que prestam serviços à grandes empresas, pagam não mais do que R$ 100,00 (cem reais) para a realização desses serviços. E olhe que tal remuneração é considerada por esses requisitantes um valor excelente e caro.
É o meu desabafo!
O que defendo nesse caso é a liberdade do advogado prestar serviço gratuito aos "verdadeiramente necessitados", assim orientando ou trabalhando até de graça mas nunca abrindo mão do "pró bono" e da "sucumbência".
O que é comum, e vejo isso desde os primórdios da minha carreira, são pessoas que se apresentam e dizem que são pobres mas residem bem, vestem-se bem, viajam frequentemente, muitas vezes tem moto ou carro, smartphone, enfim, tem um modo de vida incompatível com pessoas "realmente pobre" que dificilmente teriam condições para isso.
Pagam convênio médico, assinam tv a cabo, frequentam "baladas" assiduamente, fazem tratamentos estéticos, almoçam ou jantam fora com frequência, etc., etc., etc., mas na hora de pagar consulta ou o serviço de um "advogado" são "pobres".
Para trabalhar de graça só mesmo após sistemática averiguação do pretendente cliente e respectiva família porque ninguém paga as minhas contas e minhas atualizações profissionais se eu não ganhar para isso.
O que não vi até agora é alguém falar ou ir contra os serviços de correspondentes jurídicos que ultimamente está proliferando na internet, serviços esses que aviltam os honorários pois para uma diligência, preposição ou audiência, principalmente grandes bancas que prestam serviços à grandes empresas, pagam não mais do que R$ 100,00 (cem reais) para a realização desses serviços. E olhe que tal remuneração é considerada por esses requisitantes um valor excelente e caro.
É o meu desabafo!
Roney Rocha
1 voto
Capitação ilegal de clientela? E como interpretar o inciso XXXIV da CF?
Pelo amor de Deus... Quantos médicos tem realizando serviços
voluntários, dentre outras profissões? Defensoria pública esta
abandonada, excelentes profissionais, dispostos, comprometidos, mas
ainda não conseguem esta em vários ambientes ao mesmo tempo. Respeito
todas opiniões em contrárias também.
Nilton Ramos da Silva
1 voto
É preciso enfatizar que ao Estado cabe o fornecimento da Assistência
Judiciária, por meio da Defensoria Pública. E onde não há, Magistrados
nomeiam advogados dativos. Em comarcas dotadas de DP, ainda há juízes
contrários ao pagamento de honorários aos advogados dativos. Então não
deveriam nomear nenhum dativo, pois nesse caso, a competência é dos
defensores públicos, remunerados para o mister, enquanto o causídico
disputa uma pequena fatia desse mercado, dominado pelas grandes bancas,
para sustentar sua família e ainda continuar estudando para ampliar seus
conhecimentos no mundo jurídico. Os Estados Federados é que precisam
dar maior autonomia financeira às Defensorias Públicas. E muitos
advogados 'trabalham de graça' pq na verdade o que eles objetivam é ser
aprovado em um concurso e ter o seu salário fixo, e para isso ele advoga
de tal forma apenas para cumprir a carência dos três anos de atividade
jurídica. Há uma enormidade de profissionais nessa situação, que apenas
assina as petições, contrariando o Código de Ética. E o que é pior, isso
contribui para a baixa qualidade dos serviços prestados, e quem paga a
conta é o cliente, pra variar.#OAB
Sérgio Henrique S Pereira
1 voto
simples, rápido e rasteiro: artigo 3º da CF. Outra. A fidelização só
acontece quando o cliente gosta do profissional - gostar no sentido de
bom atendimento, tecnicidade, respeito ao cliente. Se for gratuito, mas,
depois, o advogado humanitário trata o ciente como mais um cliente,
podem ficar certo que a tática não funcionará, não se perpetuará. Digo
isso por experiência. Desde o dez anos de idade sempre fui autônomo.
William Almeida da Silva
Quero saber o que será feito nas comarcas onde não há Defensoria
Pública e nem Assistência Judiciária Gratuita das universidades para
atender os hipossuficientes. Na certa a oab vai prover esta carência.
E depois ainda perguntam o porquê de oab.
rsrs...
E depois ainda perguntam o porquê de oab.
rsrs...