MATÉRIA
PUBLICADA NO MIGALHAS Nº 3.121 DE 16-05-2013
Agastamento
JB
AFIRMA QUE ADVOGADOS ACORDAM TARDE E GERA MAL ESTAR COM CAUSÍDICO
Durante a
sessão desta terça-feira, 14, do CNJ, houve mal estar entre JB e um expoente da
advocacia brasileira. O agastamento foi gerado quando os conselheiros discutiam
a validade de uma norma do TJ/SP que determina que o horário de atendimento
comece a partir das 11h.
http://www.globalframe.com.br/gf_base/empresas/MIGA/imagens/AF52E9C02E9B9D7A995BEB2859F1CC8FC3FF_JB.gif
Entre uma
ponderação e outra, o ministro questionou : "mas a maioria dos advogados
não acorda lá pelas 11 horas mesmo?". Imediatamente, em defesa da
advocacia bandeirante, o ex-presidente da AASP Marcio Kayatt registrou seu
legítimo protesto.
Nas redes
sociais a declaração do ministro gerou repercussão. Uma foto de Barbosa com os
dizeres "Acordo cedo, mas durmo no plenário" foi amplamente
compartilhada na rede. Confira abaixo:
http://www.globalframe.com.br/gf_base/empresas/MIGA/imagens/AF52E9C02E9B9D7A995BEB2859F1CC8FC3FF_JB.gif
Entidades
representativas da advocacia já manifestaram preocupação com a declaração. Confira
abaixo as manifestações.
_______
Conselho
Federal da OAB
A
Diretoria do Conselho Federal da OAB vem a público reafirmar o valor dos
advogados brasileiros, essencial à defesa do cidadão e indispensável à
realização da justiça, como estatuído pela Constituição Federal.
O advogado
acorda muito cedo e dorme muito tarde, sempre vigilante em defesa do cidadão,
principalmente quando injustiçado por autoridades arbitrárias.
Ao
anunciar que a maioria dos advogados acorda às 11h, o presidente do Supremo
Tribunal Federal demonstra completo desconhecimento da realidade sofrida e de
extrema dificuldade enfrentada pela advocacia brasileira.
É
lamentável que instituições sejam obrigadas a gastar energia com afirmações
preconceituosas. O momento atual impõe serenidade, equilíbrio e respeito. A OAB
faz um chamamento à razão. As instituições da República devem se preocupar com
as graves questões que afligem a sociedade. Comentários desrespeitosos não
contribuem para a construção de uma nação fraterna e justa.
A OAB e a
advocacia reafirmam a sua disposição ao diálogo de alto nível, pautado no
cumprimento dos valores constitucionais e na busca da efetividade da justiça.
Brasilia,
15 de maio de 2013
Conselho
Federal da OAB
____
Nota
pública: AASP repudia manifestação do ministro Joaquim Barbosa
Na data de
ontem, o Egrégio Conselho Nacional de Justiça retomou o julgamento do
procedimento de controle administrativo proposto pela Associação dos Advogados
de São Paulo, em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo e
o Instituto dos Advogados de São Paulo, em que se objetiva a revogação do
provimento CSM 2.028, de 17 de janeiro de 2013, por meio do qual o Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo, contrariando dispositivo expresso na lei
8.906/94 (Estatuto da Advocacia), reserva o período das 9 às 11h apenas para
serviços internos e impede o atendimento e até mesmo o mero ingresso de
advogados, em todos os fóruns do Estado, antes das 11h da manhã.
Durante a
referida sessão, o presidente daquele colegiado, ministro Joaquim Barbosa,
visivelmente incomodado com a dificuldade que enfrentava para convencer seus
pares de que sua opinião pessoal sobre o assunto deveria prevalecer mesmo
diante do texto expresso de uma lei federal e da jurisprudência do próprio
órgão, indagou de forma jocosa: “Mas a maioria dos advogados não acorda lá
pelas 11 h mesmo?”.
Trata-se
de atitude absolutamente lamentável, que atenta contra a dignidade da classe
dos advogados e que não se coaduna com o comportamento que se espera do
presidente do CNJ, assim como da mais alta corte do país.
Por essa
razão, a AASP vem a público manifestar seu veemente repúdio, não apenas a esta,
como também às reiteradas manifestações do ministro Joaquim Barbosa de
desapreço pela advocacia, emitidas com o claro propósito de minimizar o alcance
e a relevância de prerrogativas profissionais exercidas em benefício de toda a
sociedade.
Associação
dos Advogados de São Paulo - AASP
NOTA
Foi
recentemente veiculado pelos meios de comunicação, teor de julgamento ocorrido
no âmbito do Conselho Nacional de Justiça, na qual o seu Presidente, Ministro
Joaquim Barbosa, em tom de galhofa, teria indagado que “a maioria dos advogados
não acorda lá pelas 11 horas mesmo?”
Tal
observação foi feita no bojo da análise da legalidade de provimento do TJSP,
que reservou o período das 9h às 11h, exclusivamente para serviços internos,
limitando desta forma o horário de atendimento aos advogados. O referido
Ministro estava respondendo a outro conselheiro, que havia ponderado que tal resolução
faria com que os advogados tivessem “suas manhãs perdidas”. É de se ressaltar
que na mesma sessão, o Ministro indaga se os advogados “gozam de direito
absoluto nesse país?”.
Afirmações
como as citadas, revelam seu desconhecimento acerca das agruras e percalços
enfrentados diuturnamente pelos milhares de advogados, frente à precária e
morosa engrenagem estatal brasileira.
Ao se
dirigir de forma desrespeitosa à figura do advogado, Sua Excelência afronta a
própria Justiça, posto que ataca um de seus pilares (cf. art. 133, da
Constituição Federal), sendo tal postura absolutamente inaceitável e
incompatível com o cargo que ocupa, merecendo repúdio.
IAB -
Instituto dos Advogados Brasileiros
O IASP -
Instituto dos Advogados de São Paulo manifesta seu repúdio pelo comentário
desrespeitoso do ministro Joaquim Barbosa, manifestado na sessão de ontem do
Conselho Nacional de Justiça, de que: "Mas a maioria dos advogados não
acorda lá pelas 11 horas mesmo?". É motivo de profunda preocupação a
conduta incompatível com o exercício do cargo. Todas as profissões são honradas
quando exercidas com ética e responsabilidade, sendo essa a expectativa de toda
a sociedade diante da tão nobre e fundamental missão do Conselho Nacional de
Justiça.
José
Horácio Halfeld Rezende Ribeiro
Presidente
do Instituto dos Advogados de São Paulo – IASP
Nota
Pública
O MDA -
Movimento de Defesa da Advocacia, na qualidade de entidade cujos objetivos
estatutários se fundam na valorização da Advocacia e na defesa intransigente
das prerrogativas profissionais, tendo em vista as notícias veiculadas pela
imprensa, vem a público manifestar sua perplexidade e frontal desaprovação com
a forma inadequada e deselegante a que se referiu o Presidente do Supremo
Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça ministro Joaquim Barbosa à
classe dos Advogados, ao verbalizar, também segundo o noticiário e durante
sessão do CNJ ocorrida no último dia 14/05, como um dos fundamentos para negar
a pretensão de restrição de entrada junto aos Fóruns do Estado de São Paulo os
seguintes dizeres "Mas a maioria dos advogados não acorda lá pelas 11h
mesmo?"
Ainda que
tal manifestação tenha se dado em tom "de brincadeira", como teria
justificado posteriormente S.Exa., o fato é que posturas desse jaez não se
coadunam, em absoluto, com a importância e a liturgia do cargo de Presidente da
Suprema Corte da Nação e simultaneamente do Conselho Nacional de Justiça.
A
Advocacia não se cala diante dos episódios mais sombrios vividos na História,
de modo que também não poderá se calar em todas e quaisquer situações em que
não apenas as prerrogativas profissionais sejam violadas, mas também quando as
manifestações do Chefe do Poder Judiciário brasileiro ou de qualquer Autoridade
não se mostrem compatíveis com o Estado Democrático de Direito.
Movimento
de Defesa da Advocacia – MDA
NOTA
OFICIAL
A OAB/SP
lamenta profundamente e considera reprovável a manifestação do
presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Joaquim Barbosa,
proferida durante sessão que analisava medida interposta pelas entidades
representativas da advocacia (OAB SP, AASP e IASP), questionando a
restrição de horário imposta aos advogados nos fóruns estaduais.
Na Justiça
Paulista, tramitam 20 milhões de processos, sendo possível, desta forma,
afirmar categoricamente que os advogados paulistas são operosos e não podem
aceitar a pecha que quis lhes atribuir o presidente do CNJ, com a ironia de que
“a maioria dos advogados não acorda lá pelas 11 horas mesmo?”. Lembramos que o
episódio não é isolado, somando-se a uma série de manifestações
inoportunas e extemporâneas feitas pelo ministro em diferentes ocasiões.
A Justiça
não pode prescindir da advocacia, que postula em nome dos cidadãos e luta pelo
reconhecimento de seus direitos em Juízo. A advocacia também é essencial à
manutenção e ao aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito, por ser o
advogado o profissional que torna possível retomar o ponto de equilibro e
resgatar a harmonia social, quando os direitos são feridos e as garantias são
usurpadas.
A OAB
lutou pela instituição do CNJ, criado por meio da Emenda 45 de 2005, e voltado
a exercer o controle da atuação administrativa, financeira e dos deveres
funcionais dos magistrados. O Conselho, reconhecidamente, vem atuando para
aprimorar a Justiça, sem interferir na autonomia, independência e
comprometimento social da magistratura.
Ao longo
de sua atuação, o CNJ tem propiciando respostas efetivas, com a gestão de
informações fundamentais sobre a Justiça brasileira, fixando metas e
determinando padrões de atuação para um Judiciário tão diversificado quanto o
brasileiro.
Por isso,
a advocacia paulista recorreu ao Conselho para atender ao interesse do
jurisdicionado e reparar uma violação de suas prerrogativas causada pela
redução do horário de atendimento aos advogados nos fóruns (Provimento
2.028 do TJ/SP).
Acreditamos
em um Poder Judiciário que amplie o livre acesso da população à Justiça, como
preconiza a Constituição Federal, que seja transparente e trabalhe pela
modernização da prestação jurisdicional e que não busque superar suas
dificuldades por meio de violações às nossas prerrogativas profissionais,
instrumentos essenciais ao exercício da nossa profissão.
São Paulo,
15 de maio de 2013.
Marcos
da Costa
Presidente
da OAB/SP
NOSSA
OPINIÃO:
ÊTA HOMEM
BRAVO ESTE PRESIDENTE DO S.T.F. PORQUE SERÁ!!!!!!!!!!!!!
MATÉRIA
PUBLICADA NO MIGALHAS Nº 3.121 DE 16-05-2013
Agastamento
JB
AFIRMA QUE ADVOGADOS ACORDAM TARDE E GERA MAL ESTAR COM CAUSÍDICO
Durante a
sessão desta terça-feira, 14, do CNJ, houve mal estar entre JB e um expoente da
advocacia brasileira. O agastamento foi gerado quando os conselheiros discutiam
a validade de uma norma do TJ/SP que determina que o horário de atendimento
comece a partir das 11h.

Entre uma
ponderação e outra, o ministro questionou : "mas a maioria dos advogados
não acorda lá pelas 11 horas mesmo?". Imediatamente, em defesa da
advocacia bandeirante, o ex-presidente da AASP Marcio Kayatt registrou seu
legítimo protesto.
Nas redes
sociais a declaração do ministro gerou repercussão. Uma foto de Barbosa com os
dizeres "Acordo cedo, mas durmo no plenário" foi amplamente
compartilhada na rede. Confira abaixo:

Entidades
representativas da advocacia já manifestaram preocupação com a declaração. Confira
abaixo as manifestações.
_______
Conselho
Federal da OAB
A
Diretoria do Conselho Federal da OAB vem a público reafirmar o valor dos
advogados brasileiros, essencial à defesa do cidadão e indispensável à
realização da justiça, como estatuído pela Constituição Federal.
O advogado
acorda muito cedo e dorme muito tarde, sempre vigilante em defesa do cidadão,
principalmente quando injustiçado por autoridades arbitrárias.
Ao
anunciar que a maioria dos advogados acorda às 11h, o presidente do Supremo
Tribunal Federal demonstra completo desconhecimento da realidade sofrida e de
extrema dificuldade enfrentada pela advocacia brasileira.
É
lamentável que instituições sejam obrigadas a gastar energia com afirmações
preconceituosas. O momento atual impõe serenidade, equilíbrio e respeito. A OAB
faz um chamamento à razão. As instituições da República devem se preocupar com
as graves questões que afligem a sociedade. Comentários desrespeitosos não
contribuem para a construção de uma nação fraterna e justa.
A OAB e a
advocacia reafirmam a sua disposição ao diálogo de alto nível, pautado no
cumprimento dos valores constitucionais e na busca da efetividade da justiça.
Brasilia,
15 de maio de 2013
Conselho
Federal da OAB
____
Nota
pública: AASP repudia manifestação do ministro Joaquim Barbosa
Na data de
ontem, o Egrégio Conselho Nacional de Justiça retomou o julgamento do
procedimento de controle administrativo proposto pela Associação dos Advogados
de São Paulo, em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo e
o Instituto dos Advogados de São Paulo, em que se objetiva a revogação do
provimento CSM 2.028, de 17 de janeiro de 2013, por meio do qual o Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo, contrariando dispositivo expresso na lei
8.906/94 (Estatuto da Advocacia), reserva o período das 9 às 11h apenas para
serviços internos e impede o atendimento e até mesmo o mero ingresso de
advogados, em todos os fóruns do Estado, antes das 11h da manhã.
Durante a
referida sessão, o presidente daquele colegiado, ministro Joaquim Barbosa,
visivelmente incomodado com a dificuldade que enfrentava para convencer seus
pares de que sua opinião pessoal sobre o assunto deveria prevalecer mesmo
diante do texto expresso de uma lei federal e da jurisprudência do próprio
órgão, indagou de forma jocosa: “Mas a maioria dos advogados não acorda lá
pelas 11 h mesmo?”.
Trata-se
de atitude absolutamente lamentável, que atenta contra a dignidade da classe
dos advogados e que não se coaduna com o comportamento que se espera do
presidente do CNJ, assim como da mais alta corte do país.
Por essa
razão, a AASP vem a público manifestar seu veemente repúdio, não apenas a esta,
como também às reiteradas manifestações do ministro Joaquim Barbosa de
desapreço pela advocacia, emitidas com o claro propósito de minimizar o alcance
e a relevância de prerrogativas profissionais exercidas em benefício de toda a
sociedade.
Associação
dos Advogados de São Paulo - AASP
NOTA
Foi
recentemente veiculado pelos meios de comunicação, teor de julgamento ocorrido
no âmbito do Conselho Nacional de Justiça, na qual o seu Presidente, Ministro
Joaquim Barbosa, em tom de galhofa, teria indagado que “a maioria dos advogados
não acorda lá pelas 11 horas mesmo?”
Tal
observação foi feita no bojo da análise da legalidade de provimento do TJSP,
que reservou o período das 9h às 11h, exclusivamente para serviços internos,
limitando desta forma o horário de atendimento aos advogados. O referido
Ministro estava respondendo a outro conselheiro, que havia ponderado que tal resolução
faria com que os advogados tivessem “suas manhãs perdidas”. É de se ressaltar
que na mesma sessão, o Ministro indaga se os advogados “gozam de direito
absoluto nesse país?”.
Afirmações
como as citadas, revelam seu desconhecimento acerca das agruras e percalços
enfrentados diuturnamente pelos milhares de advogados, frente à precária e
morosa engrenagem estatal brasileira.
Ao se
dirigir de forma desrespeitosa à figura do advogado, Sua Excelência afronta a
própria Justiça, posto que ataca um de seus pilares (cf. art. 133, da
Constituição Federal), sendo tal postura absolutamente inaceitável e
incompatível com o cargo que ocupa, merecendo repúdio.
IAB -
Instituto dos Advogados Brasileiros
O IASP -
Instituto dos Advogados de São Paulo manifesta seu repúdio pelo comentário
desrespeitoso do ministro Joaquim Barbosa, manifestado na sessão de ontem do
Conselho Nacional de Justiça, de que: "Mas a maioria dos advogados não
acorda lá pelas 11 horas mesmo?". É motivo de profunda preocupação a
conduta incompatível com o exercício do cargo. Todas as profissões são honradas
quando exercidas com ética e responsabilidade, sendo essa a expectativa de toda
a sociedade diante da tão nobre e fundamental missão do Conselho Nacional de
Justiça.
José
Horácio Halfeld Rezende Ribeiro
Presidente
do Instituto dos Advogados de São Paulo – IASP
Nota
Pública
O MDA -
Movimento de Defesa da Advocacia, na qualidade de entidade cujos objetivos
estatutários se fundam na valorização da Advocacia e na defesa intransigente
das prerrogativas profissionais, tendo em vista as notícias veiculadas pela
imprensa, vem a público manifestar sua perplexidade e frontal desaprovação com
a forma inadequada e deselegante a que se referiu o Presidente do Supremo
Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça ministro Joaquim Barbosa à
classe dos Advogados, ao verbalizar, também segundo o noticiário e durante
sessão do CNJ ocorrida no último dia 14/05, como um dos fundamentos para negar
a pretensão de restrição de entrada junto aos Fóruns do Estado de São Paulo os
seguintes dizeres "Mas a maioria dos advogados não acorda lá pelas 11h
mesmo?"
Ainda que
tal manifestação tenha se dado em tom "de brincadeira", como teria
justificado posteriormente S.Exa., o fato é que posturas desse jaez não se
coadunam, em absoluto, com a importância e a liturgia do cargo de Presidente da
Suprema Corte da Nação e simultaneamente do Conselho Nacional de Justiça.
A
Advocacia não se cala diante dos episódios mais sombrios vividos na História,
de modo que também não poderá se calar em todas e quaisquer situações em que
não apenas as prerrogativas profissionais sejam violadas, mas também quando as
manifestações do Chefe do Poder Judiciário brasileiro ou de qualquer Autoridade
não se mostrem compatíveis com o Estado Democrático de Direito.
Movimento
de Defesa da Advocacia – MDA
NOTA
OFICIAL
A OAB/SP
lamenta profundamente e considera reprovável a manifestação do
presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Joaquim Barbosa,
proferida durante sessão que analisava medida interposta pelas entidades
representativas da advocacia (OAB SP, AASP e IASP), questionando a
restrição de horário imposta aos advogados nos fóruns estaduais.
Na Justiça
Paulista, tramitam 20 milhões de processos, sendo possível, desta forma,
afirmar categoricamente que os advogados paulistas são operosos e não podem
aceitar a pecha que quis lhes atribuir o presidente do CNJ, com a ironia de que
“a maioria dos advogados não acorda lá pelas 11 horas mesmo?”. Lembramos que o
episódio não é isolado, somando-se a uma série de manifestações
inoportunas e extemporâneas feitas pelo ministro em diferentes ocasiões.
A Justiça
não pode prescindir da advocacia, que postula em nome dos cidadãos e luta pelo
reconhecimento de seus direitos em Juízo. A advocacia também é essencial à
manutenção e ao aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito, por ser o
advogado o profissional que torna possível retomar o ponto de equilibro e
resgatar a harmonia social, quando os direitos são feridos e as garantias são
usurpadas.
A OAB
lutou pela instituição do CNJ, criado por meio da Emenda 45 de 2005, e voltado
a exercer o controle da atuação administrativa, financeira e dos deveres
funcionais dos magistrados. O Conselho, reconhecidamente, vem atuando para
aprimorar a Justiça, sem interferir na autonomia, independência e
comprometimento social da magistratura.
Ao longo
de sua atuação, o CNJ tem propiciando respostas efetivas, com a gestão de
informações fundamentais sobre a Justiça brasileira, fixando metas e
determinando padrões de atuação para um Judiciário tão diversificado quanto o
brasileiro.
Por isso,
a advocacia paulista recorreu ao Conselho para atender ao interesse do
jurisdicionado e reparar uma violação de suas prerrogativas causada pela
redução do horário de atendimento aos advogados nos fóruns (Provimento
2.028 do TJ/SP).
Acreditamos
em um Poder Judiciário que amplie o livre acesso da população à Justiça, como
preconiza a Constituição Federal, que seja transparente e trabalhe pela
modernização da prestação jurisdicional e que não busque superar suas
dificuldades por meio de violações às nossas prerrogativas profissionais,
instrumentos essenciais ao exercício da nossa profissão.
São Paulo,
15 de maio de 2013.
Marcos
da Costa
Presidente
da OAB/SP
NOSSA
OPINIÃO:
ÊTA HOMEM
BRAVO ESTE PRESIDENTE DO S.T.F. PORQUE SERÁ!!!!!!!!!!!!!
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