Bandidos, unidos, jamais serão vencidos!
Foto de bandido feliz
“A corrupção neste país está no DNA das pessoas. Quanto mais ladrão, mais querido”
Por | Waldo Luís Viana -
FONTE:JORNAL JURID
Senhores
– não se iludam – Dilma vai se reeleger! Assim deseja o maior partido
brasileiro, o partido da corrução (roubaram o p!, desculpem). Tal
partido não está inscrito na “justiça eleitoral”, mas é notoriamente
aquele que sempre ganha as eleições, acumpliciado ao PMDB, aos
empreiteiros e aos plutocratas das indústrias e dos bancos.
O PT percebeu isso e fez coalização pútrida com a direita patrimonialista e vocês sabem o nome de todos os integrantes da enorme facção, não os preciso fulanizar. Para onde for o PMDB irá o país, porque esse partido reúne a fina flor do comando corruto da Nação (sem trocadilho!). São oligarcas regionais que nem pretendem ter candidato a presidente, porque o que importa mesmo é dividir o butim do poder. Os integrantes do partido são pragmáticos e vivem do enriquecimento na eterna predação do Estado, privatizado entre interesses pouco lícitos, que chupam o sangue do Erário. São mais de 70 impostos, garantindo a segurança nacional desses grupos famélicos, cuja boca enorme condiciona o futuro e as esperanças do povo brasileiro.
Além de pagar os juros anuais de uma dívida de 3 trilhões de reais, temos de sustentar essas oligarquias instaladas em empresas, bancos e variegados negócios espalhados pela República e agora patrulhados e envolvidos pelos representantes do partido majoritário. Estes tentam implementar um viés ideológico ao nosso capitalismo de Estado, infiltrados nas autarquias e empresas estatais, que passaram a ser cabos eleitorais do partido no poder. A Nação, coitada, vive tão distraída, sem perceber que é subtraída em tenebrosas transações...
Obviamente, esse design de corrução não poderia dar certo. O país patina na ineficiência estrutural e os resultados econômicos têm que ser maquiados pela propaganda oficial. Educação, saúde, estradas, aeroportos, petróleo, minérios, ferrovias e vários outros setores estão em crise crônica. Tudo funciona a meio pau, com medidas compensatórias para minorar a miséria do povo, submerso nas enchentes e carente de água e de vida, nas secas.
O partido majoritário, através do abono a uma política cultural fincada no politicamente correto (leia-se, marxismo cultural), transformou a ignorância em força, abonando as novas tradições de funk, música caipira, esquecimento da língua, cotas que estimulam a preguiça das minorias, destruição das instituições familiares e da moral cristã, triturada por shows, baladas e novelas – enfim, transformando o país num orgulhoso território sem prêmio Nobel e recheado de imbecis, transformados em gênios da raça.
Além disso, o governo é pretensioso. Quer fazer mega-eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, quando vemos as cidades-sede navegando no desespero de uma insfraestrutura incipiente, poluição das águas, aeroportos superlotados, fraquíssima mobilidade urbana e a bandidagem à solta. É engraçado ver gênios da raça, ligados aos partidos comunistas, tentando administrar o inadministrável, eles que estão acostumados a protestar e destruir e vivem felizes, chafurdando no caos. Gestão tem preceitos científicos e leis que não se submetem a cartilhas ideológicas. Assim, os cumpanhêros soçobram em todas as iniciativas em que têm de obedecer aos ideais de reeleição da máquina de governo e acomodação nos cargos. Vide a Petrobrás e outras empresas importantes...
Os grotões e municípios pobres, quanto mais a crise avulta, junto com o analfabetismo e a indigência cultural, mais revelam dependência do governo federal. E isso se prova com o aumento da popularidade da “presidenta” nos estados mais carentes. É o que ela precisa para justificar pelo voto o objetivo máximo do partido da corrução: manter-se no poder a qualquer custo, calando inclusive os atuais “técnicos” das Forças Armadas.
Grana é grana e tem poder imenso. A criatividade dos ladrões é infinita, diante da lerdeza das instituições beneméritas e do poder judiciário. Advogados caros servem a essas divisões corrutas que, concedendo a única distribuição de renda que podem admitir, contratam a peso de ouro esses heresiarcas do direito, capazes de encontrar as brechas da lei, cuidadosamente organizadas por deputados e senadores, os ventríloquos dos patrões corrutos...
O sistema é competente, embora tenha fissuras e baseado nelas alguns brasileiros idealistas depositam todas as esperanças. Fala-se em financiamento público de campanhas para sanear a bagunça. Ledo engano. O financiamento público é gastar dinheiro do orçamento já viciado pelos exploradores das rendas do Estado, que são os particulares representantes do partido da corrução. Em outras palavras, o dinheiro corruto, que circulava antes por fora, virá agora por dentro. Teremos então três frentes: o caixa um, dinheiro público (colo
Virão, então, para azeitar a máquina os marqueteiros políticos, especializados em embelezar, no estilo rede globo, a realidade capenga. E o povinho, constituído por 67% com o curso primário (dados do IBGE), vai cair no conto do bolsa-família ou qualquer mentira oficial repetida à farta na campanha.
nizado de antemão por corrutos); o caixa dois (de empresas e
bancos, que contribuirão na calada da noite) e o caixa 3 (dinheiro
repatriado do exterior, por lavagem, e sob as vistas generosas da
Receita Federal).
Não se iludam. Dilma vai se reeleger e com a ajuda constrangida da oposição. As lideranças foram esmagadas pelos militares, desde 1964, e pelos governos democráticos, desde 1989, formando um “continuum de mediocridade”, azeitado pelos recursos da corrução.
Parafraseando Orwell, se ignorância é força, honestidade é burrice, moral, coisa do passado, e corrupção é o bicho. Ah, moleque...
Desculpem-me, estou tentando me modernizar...
Autor
Waldo Luís Viana é escritor, economista e poeta
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