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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Benefício ignorado- Suzane Von Richthofen pede para continuar no regime fechado

Benefício ignorado

Suzane Von Richthofen pede para continuar no regime fechado




Após conseguir decisão favorável para ir ao regime semiaberto, Suzane Von Richthofen apresentou um pedido para permanecer no regime fechado. Segundo a revista Veja São Paulo, ela apresentou carta escrita de próprio punho à direção da penitenciária feminina de Tremembé (SP), onde cumpre pena de 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais.
O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou o pedido, mas disse que a solicitação ainda não foi analisada pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté. Ainda de acordo com a reportagem, Suzane (foto) declarou na carta que se sente mais segura na unidade.

A progressão da pena havia sido autorizada pela mesma juíza no dia 11 de agosto. Ela afirmou que a ré cumpria os dois requisitos fixados na Lei de Execução Penal: objetivo (temporal) e subjetivo (mérito do condenado). Segundo a magistrada, Suzane “encontra-se presa há 12 anos, não apresenta anotação de infração disciplinar ou qualquer outro fator desabonador em seu histórico prisional”. “Não há como negar à postulante a progressão ao regime intermediário”, afirmou.
Daniel Cravinhos, ex-namorado de Suzane, e o irmão dele, Cristian, foram para o semiaberto no ano passado. Eles foram condenados a 39 e 38 anos de prisão, respectivamente, por participação na morte do engenheiro Manfred Von Richthofen e da psiquiatra Marísia. O casal foi morto em 2002, com golpes de barras de ferro, em uma mansão localizada na zona sul de São Paulo.

Sem pensão nem herança
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, negou recurso de Suzane e manteve decisão que havia negado seu pedido para receber pensão de dois salários mínimos (R$ 1.448) a partir do espólio dos pais. Ela não tem direito à herança, pois em 2011 foi considerada “indigna” de ficar com parte dos bens.
FONTE: Revista Consultor Jurídico

Comentários de leitores

3 comentários

sociedade está refém dos bandidos e dos garantistas dos band

daniel (Outros - Administrativa)
sociedade está refém dos bandidos e dos garantistas dos bandidos.
o leitor Praetor tem toda razão, a sociedade precisa organizar-se e lutar contra esta impunidade e ideologia esquerdista de que bandido é coitadinho.

País dos criminosos

Observador.. (Economista)
O casal morreu com golpes de barra de ferro, covardemente enquanto dormiam (acordaram para morte repentina e dolorosa) e já estão todos na rua.Só falta esta aí.
E, para muitos, não é criminosa.É reeducanda.
Um país sem senso de ridículo.Onde o crime compensa.
Os cadáveres são esquecidos. Não importam para muitos legisladores e operadores do direito. Mera estatística sem rosto.
1/6 da pena, para sair da cadeia , sempre foi e sempre será um tapa nas pessoas de bem; nas vítimas que sofreram antes de deixar esta existência; nos cadáveres esquecidos para sempre em suas tumbas.
Aqui se faz proselitismo com sangue alheio.Uma lástima!

Pelo fim do 1/6 já!!!

Prætor (Outros)
A LEP é tão frouxa que até quem está com pena sendo executada "pede pra ficar".
Este caso à parte, vê-se que a progressão de pena a partir de 1/6 é o absurdo dos absurdos. O Brasil deveria ser denunciado na CIJ-OEA por permitir que os cidadãos sejam tão desprotegidos dos criminosos a este ponto.
 

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