Deputado usa auxílio-moradia para comprar seu apartamento.
Além de Bosco, outros 12 deputados já solicitaram o reembolso garantido pelo benefício em fevereiro
Fonte: O Tempo
Um mês depois da aprovação do auxílio-moradia mesmo para os parlamentares que moram em Belo Horizonte ou em cidades da região metropolitana, apenas um deputado nessa situação solicitou a verba extra de R$ 2.800 à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Bosco (PTdoB) registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter 50% de um apartamento no Cidade Jardim.
A explicação é polêmica. A assessoria de Bosco afirma que ele precisa do recurso porque seu apartamento é financiado. O dinheiro recebido é usado para quitar as prestações. Isso significa que, ao contrário dos que usam a verba para pagar um aluguel, Bosco ainda terá o benefício de, ao final de tudo, ficar com a casa comprada pelo dinheiro do contribuinte mineiro.
Além de Bosco, outros 12 deputados já solicitaram o reembolso garantido pelo benefício em fevereiro. Nenhum deles, no entanto, declarou possuir imóvel em Belo Horizonte. Chamam mais a atenção as situações de Doutor Jean Freire (PT) e Celinho do Sinttrocel (PCdoB). O petista votou contra o auxílio nos dois turnos. O comunista reprovou a ideia na segunda votação, depois de ter sido a favor na primeira. Eles, no entanto, sempre se posicionaram contrariamente ao recebimento do benefício por quem é da capital, o que não é o caso deles.
Os outros deputados MINEIROS que receberam auxílio-moradia em fevereiro foram: Antônio Carlos Arantes (PSDB), Tony Carlos (PMDB), Arnaldo Silva (PR), Cássio Soares (PSD), Deiró Marra (PR), Gustavo Corrêa (DEM), Ulysses Gomes (PT), Antônio Lerin (PSB), Felipe Attiê (PP) e Doutor Wilson Batista (PSD).
FONTE:JORNAL JURID
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