Casal encontra verme vivo em lata de leite condensado e é indenizado
Produto seria usado para o preparo de brigadeiros em uma festa infantil. Casal recebeu R$ 6 mi.
Fonte: O Dia
Nestlé perdeu um recurso na Justiça do Rio Grande do Sul e terá de indenizar um casal que encontrou um objeto estranho em uma caixa de leite condensado da marca Moça. A informação é do site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). A multinacional terá de pagar uma indenização de R$ 3 mil a cada vítima, A. M. B. F. e E. J. F..
Segundo relato do casal, o leite
condenado seria usado para fazer brigadeiros para a festa de aniversário
da filha. Quando o conteúdo de uma das caixinhas de Leite Moça foi
despejado em uma embalagem de vidro, a consumidora encontrou um verme
verde, com cerca de um centímetro de comprimento, ainda vivo e se
mexendo.
A empresa foi procurada pelo casal, que
concordou com a troca dos produtos só depois de muita insistência,
segundo o processo. A substituição demorou porque o casal não aceitou o
leite condensado do mesmo lote, por isso foi pedida uma indenização por
danos morais. A multinacional suíça alegou que seria impossível que o
produto estivesse contaminado. Além disso, a Nestlé alegou a
incompetência do Juizado Especial diante da necessidade de prova
pericial.
De acordo com a ação, o juiz responsável
pelo caso decidiu que não seria possível fazer a perícia, pois
tratava-se de um artigo perecível. A perícia foi considerada
desnecessária porque foram apresentadas fotos mostrando a existência do
objeto estranho no produto e a nota fiscal que comprovou a compra. As
provas, segundo o site do TJ-RS, não foram impugnadas pela fabricante.
Os juízes das Turmas Recursais, segundo o
site do TJ, afastaram a hipótese de incompetência do Juizado e
consideraram que a presença de corpo estranho no alimento era
incontestável. Para a relatora do caso, a juíza Marta Borges Ortiz,
cabia a empresa fazer a análise e apresentar o laudo técnico do produto.
Em nota, a Nestlé afirmou que tem como política não comentar decisões
judiciais e ressaltou que a qualidade de seus produtos é uma prioridade
inegociável.
"Nosso processo produtivo utiliza
exclusivamente matérias-primas de alta qualidade e de origem comprovada,
uma vez que nossos fornecedores são criteriosamente selecionados.
Além
disso, nossos equipamentos são de alta tecnologia, desenvolvidos para
impossibilitar qualquer risco de contaminação dos produtos, que passam
por um severo controle de qualidade em todas as etapas do processo de
fabricação", disse a empresa.
FONTE: JORNAL JURID
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