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quinta-feira, 20 de março de 2014

Quando advogados desonram a carteira que possuem

Quando advogados desonram a carteira que possuem

Polícia mato-grossense investiga grupo suspeito de atuação fraudulenta em Juizados Especiais



Publicado por Rodrigo Rigaud
Quando advogados desonram a carteira que possuem

“A advocacia não é profissão para covardes”. Esta é uma das frases mais proferidas por bacharéis ao receberem a tão sonhada carteira da Ordem dos Advogados do Brasil. Na prática, infelizmente, alguns, que representam uma minoria, porém significativa, trocam o compromisso de honrar a defesa social pelo auto (e alto) lucro fácil e desprovido de esforços.
“A advocacia não é profissão para covardes”. E quando o joio surge em meio ao trigo? A Polícia Judiciária Civil do Mato-Grosso investiga um grupo de 15 advogados da Capital suspeitos de atuar de forma fraudulenta em processos que tramitam nos Juizados Especiais.
Supostamente, os profissionais estariam inserindo nomes em órgãos de proteção ao crédito (como o Serasa ou SPC) para, posteriormente, entrarem com ação solicitando a retirada do registro e a indenização por danos morais.
“Queremos acompanhar todos os passos e investigar administrativamente a participação desses advogados. Caso seja provada a participação, eles poderão ter suspensão preventiva de suas atividades. Porém, vamos ter cautela e entender ainda o que está ocorrendo”, discorreu o representante estadual da OAB.
Segundo o desembargador Carlos Roberto Alves da Rocha, do TJMT, existem cerca de 25 mil ações tramitando nos Juizados Especiais sobre a retirada de nomes dos órgãos de proteção ao crédito. Somente um, dos 15 advogados suspeitos, já seria o autor de 6.500 deste total.
Quando advogados desonram a carteira que possuem

Um mau exemplo para todos os que, um dia, reverberarão a assertiva de que “a advocacia não é profissão para covardes”.
FONTE:  JUS BRASIL

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