Ecos da ditadura
Após 43 anos, MPF denuncia cinco militares por homicídio de Rubens Paiva
O
Ministério Público Federal no Rio de Janeiro denunciou cinco militares
reformados do Exército sob a acusação de participarem do homicídio e da
ocultação do cadáver do ex-deputado Rubens Paiva, em 1971. Segundo os
procuradores da República que assinam o documento, Paiva foi morto nas
dependências do Destacamento de Operações de Informações – DOI do I
Exército, nos fundos do Batalhão de Polícia do Exército, na capital
fluminense.
A tese da denúncia é de que os crimes foram contra a humanidade e, portanto, não prescreveram mesmo após 43 anos depois do ocorrido. “Ainda que os crimes cometidos pelos denunciados fossem cometidos em nome do Estado, jamais foram assumidos como atos oficiais, permanecendo na clandestinidade das ações publicamente negadas. Portanto, não há nenhuma dúvida de que, ainda que agindo em nome do Estado, todos os membros da quadrilha armada estavam conscientemente associados para praticarem crimes.”
Os cinco militares foram ainda acusados de associação criminosa armada, e três deles de fraude processual. A procuradoria pede a prisão dos denunciados e que a Justiça Federal determine a cassação das aposentadorias e a anulação de medalhas e condecorações obtidas por eles ao longo de suas carreiras.
Na denúncia, o Grupo de Trabalho Justiça de Transição afirma que novas provas documentais e testemunhais apontam a participação dos cinco agentes denunciados, além de outros já falecidos, no desaparecimento do ex-deputado e na “farsa” criada para encobrir o crime. Dentre as novas provas apresentadas estão documentos apreendidos na casa do militar Paulo Malhães, morto no último dia 24 de abril.
Outros casos
Ao defender o caráter de lesa-humanidade dos crimes cometidos por agentes da ditadura militar, os procuradores apontam que a Justiça Federal do Rio de Janeiro aceitou neste mês denúncia contra seis acusados de planejar um atentado a bomba nas dependências do complexo Riocentro, ocorrido em abril de 1981.
Apesar disso, a Justiça Federal já rejeitou iniciativas semelhantes que tentavam responsabilizar agentes do regime militar. Em São Paulo, foi considerada prescrita a possibilidade de punir o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado aposentado Alcides Singillo, acusados de terem ocultado o corpo do estudante Hirohaki Torigoe, em 1972. No Pará, foi trancada Ação Penal contra o coronel Sebastião Curió, acusado sequestrar militantes de esquerda durante a guerrilha do Araguaia (1972-1975). Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MPF-RJ.
Clique aqui para ler a íntegra da denúncia.
A tese da denúncia é de que os crimes foram contra a humanidade e, portanto, não prescreveram mesmo após 43 anos depois do ocorrido. “Ainda que os crimes cometidos pelos denunciados fossem cometidos em nome do Estado, jamais foram assumidos como atos oficiais, permanecendo na clandestinidade das ações publicamente negadas. Portanto, não há nenhuma dúvida de que, ainda que agindo em nome do Estado, todos os membros da quadrilha armada estavam conscientemente associados para praticarem crimes.”
Os cinco militares foram ainda acusados de associação criminosa armada, e três deles de fraude processual. A procuradoria pede a prisão dos denunciados e que a Justiça Federal determine a cassação das aposentadorias e a anulação de medalhas e condecorações obtidas por eles ao longo de suas carreiras.
Na denúncia, o Grupo de Trabalho Justiça de Transição afirma que novas provas documentais e testemunhais apontam a participação dos cinco agentes denunciados, além de outros já falecidos, no desaparecimento do ex-deputado e na “farsa” criada para encobrir o crime. Dentre as novas provas apresentadas estão documentos apreendidos na casa do militar Paulo Malhães, morto no último dia 24 de abril.
Outros casos
Ao defender o caráter de lesa-humanidade dos crimes cometidos por agentes da ditadura militar, os procuradores apontam que a Justiça Federal do Rio de Janeiro aceitou neste mês denúncia contra seis acusados de planejar um atentado a bomba nas dependências do complexo Riocentro, ocorrido em abril de 1981.
Apesar disso, a Justiça Federal já rejeitou iniciativas semelhantes que tentavam responsabilizar agentes do regime militar. Em São Paulo, foi considerada prescrita a possibilidade de punir o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado aposentado Alcides Singillo, acusados de terem ocultado o corpo do estudante Hirohaki Torigoe, em 1972. No Pará, foi trancada Ação Penal contra o coronel Sebastião Curió, acusado sequestrar militantes de esquerda durante a guerrilha do Araguaia (1972-1975). Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MPF-RJ.
Clique aqui para ler a íntegra da denúncia.
NOSSA OPINIÃO:
TRATA-SE DE CRIME PRESCRITO E BANIDO COMO PUNÍVEL PELA ANISTIA AMPLA, GERAL E IRRESTRITA.
DE ACORDO COM O PORTAL BRASIL,
publicado:
04/11/2009 14:30
última modificação:
20/11/2013 13:34
A Lei da Anistia
Política foi promulgada em 1979, no governo do presidente João Baptista
Figueiredo, para reverter punições aos cidadãos brasileiros que, entre
os anos de 1961 e 1979, foram considerados criminosos políticos pelo
regime militar.
A lei garantia, entre outros direitos, o retorno dos exilados ao
País, o restabelecimento dos direitos políticos e a volta ao serviço de
militares e funcionários da administração pública, excluídos de suas
funções durante a ditadura.
Em 2002, uma nova lei foi promulgada para ampliar os direitos dos
anistiados. Ela vale para pessoas que, no período de 18 de setembro de
1946 até 5 de outubro de 1988, foram punidas e impedidas de exercerem
atividades políticas. Além de receber indenizações, em prestação única
ou mensal, que varia de acordo com cada caso, os beneficiados passaram a
ter como garantia.
ASSIM, CLARO ESTÁ QUE O MINISTÉRIO PUBLICO COMO O JUIZ QUE DIZ QUE OS CRIMES NÃO PRESCREVERAM QUEREM É HOLOFOTES E "FICAREM BEM NA FITA", PORQUE OS CRIMES JAMAIS FORAM CONTRA A HUMANIDADE E SIM CONTRA POUCOS CIDADÃOS QUE ERAM CONTRA O REGIME DA ÉPOCA.
ROBERTO HORTA ADV. EM B H
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